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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nosferatu, Eine Synphonie des Grauens - 1922

Fevereiro de 2010

Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (Nosferatu ou Nosferatu, uma sinfonia de horrores) é um clássico do cinema mudo de F. W. Marnau (1922), baseado no célebre romance Drácula de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não concederam a Murnau autorização para realizar este filme.
Processado por violação de direitos autorai, a justiça ordenou que se destruíssem as cópias do filme Nosferatu, mas algumas delas, entre as muitas que já haviam sido distribuídas um pouco por toda a parte, permaneceram guardadas até a morte da viúva de Bram Stoker. Hoje o filme pertence ao domínio público, tendo tido uma versão atualizada de Werner Herzog chamada Nosferatu: Phantom der Nacht e, como alter-ego bem português da equelética personagem, tendo sido interpretado por Klaus Kinski.
Sinopse Em 1838, Hutter, agente imobiliário que mora em Wisborg (referência a cidade atual de Wismar), atravessa os Montes Cárpatos para vender uma casa em sua vizinhança ao proprietário de um castelo no Mar Báltico, o excêntrico conde Graf Orlock. Orlock é na verdade um milenar vampiro que, buscando por mais sangue, quer se mudar para a Alemanha. Ao chegar na propriedade que comprou, ele traz consigo grande terror e os habitantes acham que estão sendo vítimas da peste. A única que pode salvar as pessoas dos ataques do vampiro é Ellen, a esposa de Hutter, visto Orlock se sentir atraído por ela.

Mas por que esse filme se difere e se destaca dos demais até hoje?

O diretor, F. W. Marnau já havia se estabelecido como um astro do movimento expressionistaalemão quando decidiu adaptar esse romance. Umas das outras caraterísticas marcantes do filme, além do excelênte diretor, á a atuação de Max Scheck, cujo o sobrenome significa "medo". Ele interpreta o vampiro título do filme com uma simplicidade quase selvagem. Sua criatura da noite pouco se difere dos ratos sob o seu comando, arrastando-se instintivamente em direção a qualquer traço de sangue com sua ânsia quase incontida.
Com esse filme, Murnaucriou algumas das mais duradouras e apavorantes cenas do cinema: a do conde Orlok a rastejar por seu castelo, projetando sombras assustadoras enquanto persegue Hutter; o conde erguendo-se de seu caixão... e por aí vai.

Elenco
Max Schreck - Conde Orlok / Nosferatu
Greta Schröder - Ellen
Hutter Karl Etlinger - Matrose
John Gottowt - Professor Bulwer
Ruth Landshoff - Lucy Westrenka
Georg H. Schnell - Westrenka
Gustav von Wangenheim - Thomas Hutter
Gustav Botz - Dr. Sievers

Fontes: Wikipédia e o livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer

Minha opnião
Quando assiti a esse filme, estava em casa com meu filho. Era de tarde e pensei que fosse outro que já haia visto há algum tempo atrás, outro com o mesmo nome só que de 1978. Me enganei redondamente. Ao iniciar, me assutei: cinema mudo. Meu primeiro susto. Sorte que meu pequeno estava no quarto. rsrsrs E, ao longo dele, me encantei. Lembrei-me instantâneamnete do meu tempo de estudante de arquitetura com os cenários expressionistas. E me apavorei com a música fúnebre que toca durante todo ele. Eu, que não costumo me inpressionar com qualquer coisa, me impressionei com esse filme. Vale muito a pena ser visto.

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